quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Teoria de Ensino Bruner

"Bruner concebeu o processo de aprendizagem como captar as relações entre os fatos, adquirindo novas informações, transformando-as e transferindo-as para novas situações. Partindo daí, ele formulou uma teoria de ensino.
O ensino para Bruner, envolve a organização da matéria de maneira eficiente e significativa para o aprendiz. Assim, o professor deve preocupar preocupar-se não só com a extensão da matéria, mas principalmente com sua estrutura." PSICOLOGIAS-UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA, de BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; e TEIXEIRA, Maria de L. T.  2009. P. 136.

Antes de continuar quero deixar claro que não sou contra conteúdos longos, só penso que é necessário uma boa organização das ideias e um planejamento estratégico que envolva os alunos de forma significativa.
Bom, na parte b do último parágrafo, temos um conceito muito forte que nos é imputado: "[...] o professor deve preocupar-se não só com a extensão da matéria, mas principalmente com sua estrutura."
Quantos já viram professores preparando aula e se alarmaram ao constatar a extensão estrondosa do conteúdo com nenhuma ou pouca dinâmica, dificultando assim a absorção do conteúdo pelo aluno e consequentemente, remando contra a aprendizagem deste.
Aulas maçantes, conteúdos pra lá de extensos, aulas que não chamam a atenção dos alunos, planos de aula sem pé nem cabeça... Tudo isso faz com que os alunos se desmotivem, acarretando assim, a evasão escolar.
Vamos preparar aulas dinâmicas, pegar conteúdos (inclusive os extensos), e organizar de maneira que prenda a atenção do aluno à aula, que faça ele sentir o desejo de saber o que virá a  seguir,  de se interessar verdadeiramente pelo assunto.
Tenho certeza de que se nos empenharmos, obteremos bons resultados, pois terá impacto positivo na disciplina dos alunos com também na aprendizagem destes.

Autora:
Vanessa Evellyn Mayara dos Santos de Mello - Graduada em Pedagogia.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Com toda certeza

"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas. "
Jean Piaget.

Cabe a nós propiciar momentos em que o aluno coloque em prática seus conhecimentos; devemos agir como mediadores.  Trabalhando a cidadania do aluno e o pensamento crítico.


sábado, 22 de abril de 2017

projeto

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE pEDAGOGIA



 



UNIDERP – FOZ DO IGUAÇU
PROJETO INTEGRADOR

VANESSA EVELLYN MAYARA DOS SANTOS DE MELLO – 1299114112







EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O CONSUMO CONSCIENTE DA ÁGUA











FOZ DO IGUAÇU/PARANÁ
ABRIL/2017


ATENÇÃO: SE USAR ALGUMA PARTE DESSE TRABALHO, POR FAVOR, FAZER AS DEVIDAS CITAÇÕES. AGRADEÇO. :)



SUMÁRIO

1           INTRODUÇÃO............................................................................03
1.1           Tema do projeto.....................................................................04
1.2           O problema a ser abordado.....................................................05
1.3           Hipótese.................................................................................05
1.4           Objetivo.................................................................................06
1.5           Justificativa............................................................................06
2           METODOLOGIA.........................................................................09
3           RECURSOS..................................................................................10
4           CRONOGRAMA..........................................................................11
5           REFERÊNCIAS............................................................................12
6           GLOSSÁRIO................................................................................13






1 INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa, visa aborda um tema muito relevante a água e o consumo consciente da mesma, através da educação ambiental.
Vamos ver que o capitalismo influenciou grandemente para a crise da água. Também verificaremos que os Parâmetros Curriculares Nacionais – Meio Ambiente, nos indica a ensinar sobre o tema.
Indicaremos alguns autores que tratam sobre o assunto e veremos o que cada um diz a respeito desse assunto.
Destacaremos a importância de ter um ensino voltado para a formação de cidadãos conscientes de suas atitudes.






1.1   Tema do projeto

Um assunto já conhecido, que no entanto, não é dada a devida importância, infelizmente. Estou se referindo ao consumo consciente da água.
Dentro disso, sabemos que é consideravelmente necessário que seja discutido esse tema nas salas de aula de todo o país (e em outros países também). Mas muitas das vezes o assunto é tratado de forma inadequada.
Com isso, decidi elaborar esse projeto de pesquisa para ver como é possível educar e conscientizar para que haja o consumo da água de forma adequada.







1.2   Problema a ser abordado

Vejamos o que afirmou o redator do web site Mundo Vestibular:

Cerca de 75% de toda a superfície do nosso Planeta é coberta por água. Com tanta água assim disponível, podemos pensar que é algo que nunca vai faltar. Porém, a realidade tem se mostrado diferente.
O que acontece é que só podemos utilizar uma parte de toda essa água. Somente a água doce serve para nosso consumo, e ela representa apenas 2,5% de toda a água do mundo. Além disso, pouco mais de dois terços dessa água está confinada nas calotas polares, em geleiras ou escondida no subsolo. Ou seja, a quantidade de água que podemos beber e que está fácil de captar fica bastante reduzida.

Diante desse dilema, o que podemos fazer para, ao menos, amenizar essa crise da água? Não podemos fazer de conta que isso não nos atinge e que é algo que está longe de se tornar uma catástrofe.
A escassez de água pode gerar (e está gerando) grandes dificuldades para todos. Ela afeta a natureza, a agricultura e nossa vida, direta e indiretamente.





1.3   Hipótese

Quando os alunos são levados a explorar esse assunto, de forma crítica, consciente e cidadã, podemos fazer com que as atitudes (a partir desse momento), passem a ser atitudes de consciência de que tudo o que fazemos, tem consequências – positivas ou negativas – na sociedade e na nossa vida. Assim, podemos incentivar, através da educação ambiental, que haja o consumo consciente da água.







1.4   Objetivos

Específicos:
·         Observar a participação do capitalismo no assunto que estamos tratando.
·         Levantar registros que mostrem as consequências negativas que a falta de água e o consumo inconsciente, geram.
·         Analisar o que os Parâmetros Curriculares Nacionais falam sobre esse tema.

Geral:
·         Levar os alunos, através da educação ambiental, a terem atitudes conscientes para o consumo adequado da água.





1.5   Justificativa

A questão da eminente escassez de água está em evidência. Corriqueiramente vemos nos comerciais de televisão, em revistas e jornais, nos panfletos das companhias distribuidoras de água, se falar a respeito da possível falta de recursos hídricos para o consumo humano.
É fato de que em muitos lugares do Brasil e do mundo, o cenário de falta de água é real. Muitas pessoas já não tem água potável nem para beber, nem para tomar banho. A partir disso podemos afirmar que algo está errado. Mas será que alguém tem tomado iniciativa para, ao menos, amenizar o problema? Como nós, professores, podemos abordar essa realidade com nossos alunos?
Antes, temos que entender a raiz da questão. O que ocasionou esse cenário foi a ganância do homem, em sempre querer mais, e não se preocupar na preservação do meio ambiente, vendo a natureza apenas como algo para se extrair recursos.
Capitalismo é um sistema em que predomina a propriedade privada e a busca constante pelo lucro e pela acumulação de capital, que se manifesta na forma de bens e dinheiro. Apesar de ser considerado um sistema econômico, o capitalismo estende-se aos campos políticos, sociais, culturais, éticos e muitos outros, compondo quase que a totalidade do espaço geográfico. (PENA, 2017).

Nosso modelo econômico atual, o capitalismo, é o que, de certa forma, sustenta essa realidade.
Bacci e Pataca (2008, p. 212), afirmam que a crise ao qual nos referimos é resultado de um longo processo de apropriação e destruição da natureza que se intensificou profundamente com o desenvolvimento do capitalismo industrial, baseado na apropriação da natureza.
O homem é o culpado pela condição em que se encontra. Usufruir da natureza inconsequentemente, é o que nos levou a crise da água. Serageldin (1995, apud Palhares 2006), comenta que as guerras do século XXI serão por causa de água – não por causa do petróleo ou política.
Sabemos que o ser humano, os animais e as plantas necessitam da água para a sobrevivência, ou seja, a vida depende da água. Sabendo disso, por que ainda vemos muitas pessoas, desperdiçando esse bem natural?
Talvez essas pessoas ainda não ouviram ou não deram a devida atenção ao tema. Já passou da hora de prestar atenção ao nosso redor e ver o futuro catastrófico que nos espera se não começarmos logo a tomar iniciativa.
Palhares (2006, apud Farmweb, 2003), enfatiza que o consumo global de água dobra a cada 20 anos, mais de duas vezes a taxa de crescimento da população, enquanto que a poluição e a sobre-explotação em muitas regiões do mundo tem reduzido a disponibilidade de água.
Parafraseando Palhares (2006), a falta de água reduz as atividades econômicas e a poluição de rios e lagos, também é impactante, pelos efeitos negativos que é gerado.
Portanto, é necessário que algo seja feito de imediato. E nada melhor que começar dentro das salas de aula, incentivando para o consumo consciente e adequado desse bem natural, que é a água.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais sobre o Meio Ambiente nos diz que a partir do ensino sobre a Natureza, os alunos podem
Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis; [...]compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia. (PCN, 1997)
Assim, temos que o ensino sobre o meio ambiente e as consequências da interação no mesmo, são de fundamental importância para todos, porque ensinando os alunos sobre isso, eles poderão agir de modo correto e consciente no mundo, cuidando e preservando a natureza.
Bacci e Pataca (2008, p. 215) afirmam que, é necessário desenvolver uma visão integrada do mundo que nos cerca, uma visão que nos leve a compreender as diversas esferas (hidrosfera, biosfera, litosfera e atmosfera) e suas inter-relações, bem como as interferências geradas pelo homem no meio em que vive.
As mesmas autoras, mais adiante ainda completam que A construção de um programa que tenha a água como tema gerador, numa proposta de ação interdisciplinar, apoiada nos conceitos fundamentais, no valor explicativo e na função das geociências, deve ser entendida pelos professores nas relações mais profundas entre esse conteúdo e a ação educativa, com envolvimento coletivo, dialógico e troca de saberes. (p. 217)
Assim, podemos verificar que a escola tem sim um papel fundamental na formação de valores e conhecimento no aluno. Devemos então, buscar potencializar ao máximo, as boas condutas, enfatizando sempre a relação entre ação e reação.








2           METODOLOGIA

Primeiro encontrei um tema que sempre me chamou a atenção, que sempre me deixou curiosa para entender a raiz do problema. Assim, o curso de Pedagogia, fez com que eu me voltasse para esse assunto que é o consumo consciente da água. Então, através da matéria de Didática do Ensino de Ciências, pude aflorar minha curiosidade sobre o assunto, daí surgiu o tema Educação Ambiental para o Consumo Consciente da Água.
Busquei em livros e também em sites, alguns autores que falam sobre o tema.
Analisei também os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino sobre o Meio Ambiente, para ver o que é falado a respeito do tema.
Após a análise de textos, apresentei o que consegui, através deste trabalho.








3           RECURSOS

Para a elaboração deste trabalho, não foi usado nenhum recurso financeiro, mas sim de tempo.
Foram utilizados livros, artigos e sites que falam sobre a água e o consumo da mesma.








4           CRONOGRAMA

ATIVIDADES
MARÇO
ABRIL
1.Observar orientações
X

2.Pesquisa bibliográfica
X
X
3.Análise do material coletado

X
4.Realização do projeto

X
5. Postagem do projeto

X








5           REFERÊNCIAS

TRALDI, Maria Cristina; DIAS, Reinaldo. Monografia passo a passo. Edição Especial. Campinas, São Paulo. Editora Alínea, 2011.
PENA, Rodolfo F. Alves. O que é Capitalismo?. Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-capitalismo.htm>. Acesso em 25 de março de 2017.
Água – falta de água no Brasil. Disponível em <http://www.mundovestibular.com.br/articles/2617/1/AGUA---FALTA-DE-AGUA-NO-BRASIL/Paacutegina1.html>. Acesso em 19 de Abril de 2017.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : meio ambiente, saúde / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : 1997. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf> Acesso em 22 de Abril de 2017.
PALHARES, J. M.; Água, vida e planeta. Foz do Iguaçu, Paraná. JM Palhares, 2006.
BACCI, Denise de La Corte; PATACA, Ermelinda Moutinha; Educação para a água. Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, 2008. Disponível em <http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10302/11957> Acesso em 18 de Março de 2017.
Dicionário OnLine. Capitalismo. Disponível em <https://www.dicio.com.br/capitalismo/> Acesso em 22 de Abril de 2017.
Dicionário OnLine. Explotação. Disponível em <https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=sobre-explota%E7%E3o> Acesso em 22 de Abril de 2017.





6           GLOSSÁRIO

Capitalismo: Sistema de produção cujos fundamentos são a empresa privada e a liberdade do mercado, sendo o objetivo principal a obtenção de lucro.

Sobre-explotação: Ação de explotar, de tirar proveito financeiro de uma terra ou área, buscando seus recursos naturais. 



domingo, 12 de fevereiro de 2017

Final do CURSO de PEDAGOGIA

Não dá pra acreditar!




Está acabando... O tão desejado último semestre da Graduação, para enfim, receber o Diploma e assim, poder iniciar meu trabalho como Professora. (Claro que irei fazer Pós, Mestrado e Doutorado - sonhar não custa, né!).  Mas antes, a concluir com êxito a Graduação.

TCC em fase inicial... Se Deus quiser, dará tudo certo!

Desejo a todos que estão, assim como eu, fase final da Graduação, boa sorte. Que Deus ilumine a todos e que dê tudo certo.




segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A Bomba Suja - -Ferreira Gullar



A Bomba Suja - Ferreira Gullar


Introduzo na poesia
A palavra diarréia.
Não pela palavra fria
Mas pelo que ela semeia.

Quem fala em flor não diz tudo.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.

No dicionário a palavra
é mera idéia abstrata.
Mais que palavra, diarréia
é arma que fere e mata.

Que mata mais do que faca,
mais que bala de fuzil,
homem, mulher e criança
no interior do Brasil.

Por exemplo, a diarréia,
no Rio Grande do Norte,
de cem crianças que nascem,
setenta e seis leva á morte.
É como uma bomba D
que explode dentro do homem
quando se dispara, lenta,
a espoleta da fome.

É uma bomba-relógio
(o relógio é o coração)
que enquanto o homem trabalha
vai preparando a explosão.

Bomba colocada nele
muito antes dele nascer;
que quando a vida desperta
nele, começa a bater.

Bomba colocada nele
Pelos séculos de fome
e que explode em diarréia
no corpo de quem não come.

Não é uma bomba limpa:
é uma bomba suja e mansa
que elimina sem barulho
vários milhões de crianças.

Sobretudo no nordeste
mas não apenas ali
que a fome do Piauí
se espalha de leste a oeste.

Cabe agora perguntar
quem é que faz essa fome,
quem foi que ligou a bomba
ao coração desse homem.

Quem é que rouba a esse homem
o cereal que ele planta,
quem come o arroz que ele colhe
se ele o colhe e não janta.

Quem faz café virar dólar
e faz arroz virar fome
é o mesmo que põe a bomba
suja no corpo do homem.

Mas precisamos agora
desarmar com nossas mãos
a espoleta da fome
que mata nossos irmãos.

Mas precisamos agora
deter o sabotador
que instala a bomba da fome
dentro do trabalhador.

E sobretudo é preciso
trabalhar com segurança
pra dentro de cada homem
trocar a arma de fome
pela arma da esperança.

Ferreira Gullar morre aos 86 anos no Rio de Janeiro